sábado, 31 de maio de 2008

O Mal e a Vida Nua

As últimas leituras solicitadas para as aulas de História Contemporânea III nos renderam algumas interpretações extremamente pertinentes ao contexto acadêmico. Relacionarei algumas delas, aqui no blog.


Ao ler o texto "Medo líquido", de Zygmunt Bauman, chegamos à conclusão de que o medo manifesta-se no estado líquido em situações diversas do cotidiano de uma pessoa. É possível analisar essas situações apenas partindo da constatação da existência do líquido, seja o suor, as lágrimas ou a própria urina. "Estou suando frio!" ou "Me mijei de medo!" são frases comumente pronunciadas nessas situações. Devemos levar em consideração a possibilidade de existir, também, o "medo sólido", proveniente do estado de relaxamento do intestino e da musculatura anal proporcionados pelo medo.
No mesmo texto, Bauman também fala da existência do "Mal", que vive nos encanamentos do Castelo Rá-Tim-Bum. Sempre acompanhado de seu fiel escudeiro Godofredo, Mal despertava a sensação de "medo quase líquido" nos visitantes do Castelo. A sua poderosa gargalhada fatal era infalível nessa função.
Já nos textos de Peter Pál Pélbart e Giorgio Agamben, temos explicitados os conceitos de vida nua segundo esses autores. Podemos concluir que a vida nua manifesta-se, principalmente, nas praias de nudismo. Apesar de o estado de "vida nua", na verdade, devesse apenas ser chamado de "dia nu" ou "tarde nua", já que nenhum ser humano passa sua vida inteira nesses locais.
Olhando por outro prisma, todavia, encontramos muito bem representado o conceito de vida nua nos animais. Se analisarmos, por exemplo, os serelepes macacos do Passeio Público e suas atitudes - como estar sempre com suas partes íntimas à mostra e cultivar a irritante mania de lançar seus dejetos fecais nos observadores - chegaremos à conclusão de que a vida nua pode ser uma alternativa ambientalista, mas nada produtiva para a economia turística de uma cidade como Curitiba.
Já os animais que vivem nos pólos, nas grandes geleiras, não são adeptos da vida nua, pois estão sempre vestidos com casacos de pele.

Mal podemos esperar para analisar os próximos textos. E que venha o Blackburn, com a história do Campeonato Inglês!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Uma palavra dos nossos patrocinadores

Queremos aproveitar esta oportunidade para afirmar que todos os textos publicados nesse blog pelo Sr. Eduardo Fernandes, (tirando, naturalmente, algumas notícias fabricadas, alguns comentários indevidos ou injustos, algumas insinuações malévolas e totalmente destituídas de propósito, certas afirmações tolas ditadas pela ignorância, determinados comentários feitos com o visível sentido de desorientar, um ou outro gracejo infeliz, muitas invencionices sem nexo, inúmeras conclusões apressadas, ocasionais apelos a semiverdades, constantes exageros, disparates e falsificações, muitos erros e equívocos totalmente inadmissíveis, absurdos sem conta, afirmações em benefício próprio feitas em nome do bem público, rotineira repetição de boatos sem a menor consistência, apelo também rotineiro a citações maliciosamente truncadas, muitas suposições feitas com absoluta má fé, dezenas de comparações caricaturais com objetivos nitidamente difamatórios, centenas de conclusões sem qualquer relação com as premissas expostas, milhares de dados estatísticos forjados e constantes cópias discaradas de outros autores sem a citação da fonte) são absolutamente verdadeiros e dignos de nossa total confiança.